Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
quarta-feira, dezembro 14, 2011
Compras virtuais: cuidado para não estragar o seu Natal
Você ainda pretende fazer comprar virtuais? Então é bom ficar alerta com a campanha que os órgão de defesa do consumidor estão iniciando ao comércio pela internet neste Natal. As empresas de comércio virtual então entre as que mais têm registros de reclamações nos Procons do Brasil – e geralmente os problemas nas entregas pioram a partir de dezembro devido o alto volume de vendas.
Somente a B2W, que administra os sites Americanas.com, Shoptime e Submarino, teve quase 20 mil queixas registradas entre 1º de outubro de 2010 e 30 de setembro de 2011, número corresponde a 4,72% do total de demandas recebidas no período pelo Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), que integra Procons de 23 estados e do Distrito Federal. A Ricardo Eletro (que também atua no comércio eletrônico) aparece logo atrás (com 3,64% dos atendimentos), seguida pelo Ponto Frio (3,63%).
Os problemas com entrega representam 23,32% das reclamações sobre produtos nos Procons do país (com 102.788 queixas). E, mesmo quando o produto é entregue, às vezes já chega com vícios e defeitos – causa de 99.428 reclamações nos Procons (22,56%do total).
Esse cenário revela uma realidade aterradora: a grande quantidade de reclamações sobre entrega no comércio eletrônico é sintoma de um problema crônico de quebra de confiança. Não basta vender com comodidade, tem de entregar os produtos, montar, dar segurança no pós-venda, dizem os especialistas em defesa do consumidor.
Repórteres do Grupo Estado procuraram as empresas mais reclamadas para entender os motivos de tantas queixas – e o que está sendo feito para amenizar os problemas. As empresas B2W e Ricardo Eletro não responderam.
O Pontofrio.com informa que “promove melhorias constantes em sua operação para garantir o pleno atendimento e a satisfação dos seus clientes e reduzir o índice de queixas no Sindec, a exemplo de que vem verificando em suas auditorias internas”. A empresa ainda informa em nota que “continuará firme em seu propósito de proporcionar a melhor experiência de compra ao seu cliente e reafirma seu compromisso com os consumidores e órgãos de Defesa do Consumidor”.
O comércio virtual no Brasil ainda não é confiável e muito menos profissional. Falta fiscalização e falta rigos na punição às empresas que lidam com esse tipo negócio. Você ainda quer comprar pela internet?
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