quinta-feira, junho 10, 2010

Lições de como fazer novos amigos


É impressionante como crescem as situações em que pessoas ou grupo de pessoas fazem questão de calcinar qualquer bom sendo, qualquer chance de entendimento e qualquer indício de civilidade.

Existem povos e governos que são especializados em sabotar qualquer coisa, como os talibãs afegães, os xiitas iranianos, os norte-coreanos e diversas etnias africanas belicistas. Entretanto, não existem campeões maiores do que os israelenses.

A certeza de impunidade é tanta, por conta das “costas largas” dos Estados Unidos, que repetidamente atacam e matam inocentes sem a menor cerimônia. Justificativas? Para quê?

Pelo menos eles não perdem tempo e nem desperdiçam o dos outros com explicações estapafúrdias.

No caso do ataque desta semana a um comboio de navios liderados por uma ONG turca em direção a Gaza, o lacônico comunicado do governo israelense apenas informa que se tratava de uma operação terrorista. E ponto.

Esse governo asqueroso não se importa com mídia, bom senso, decência e civilidade. Não duvido que façam ataques abjetos como o desta segunda-feira de propósito. E tudo ficará como está, apesar da avalanche de protestos internacionais.

Sempre defendi a existência de Israel sobretudo por uma questão de realismo político: o país está lá, é uma potência militar regional e conta com o amparo de um aliado poderoso.

Portanto, qualquer ilação ou discurso remontando as origens do conflito árabe-israelense para ressaltar as injustiças cometidas contra os palestinos são coisas vazias e sem lastro na realidade.

Israel existe e vai existir, assim como os palestinos existem e não vai deixar os vizinhos em paz até serem tratados como gente.

Qualquer resquício de boa vontade que eu tinha por Israel some com mais um ataque covarde e asqueroso a integrantes organizações humanitárias.

Não merece a mínima condescendência. Nenhuma ação cometida contra o povo israelense será mais indigna do que o ataque ao comboio turco. Começo a acreditar que Israel não faz falta a esse planeta.

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