sexta-feira, julho 04, 2003

Lojas de CD em extinção? - parte 2



A pirataria é um câncer para a indústria de entretenimento e de propriedade intelectual. É claro que a pirataria corrói a remuneração dos artistas e os investimentos em novos lançamentos, em propaganda em mídia e em shows.

Só que a crise é gerenalizada e o País está à beira de uma recessão, com o desemprego em alta e as ruas tomadas de camelôs, muitos deles profissionais qualificados e chefes de família desempregados. Esses cdaras precisam viver. E é aí que a pirataria age, no esquema de crime organizado. Em primeiro lugar, isso é questão de polícia. Em segundo lugar, de política federal, com ampla fiscalização. Em terceiro lugar, é questão de política econômica.

Entretanto, por mais que entendamos a questão da pirataria, uma coisa é certa: a indústria fonográfica brasileira (e, em menor escala, no mundo), é predatória. as gravadoras, a ponta mais forte da cadeia, esfola lojhista e artistas. Essas gravadoras ganhara dinheiro demais no Brasil entre o fim dos anos 50 e meados dos anos 90. A partir de 1996, começaram a perder dinheiro, muito dinheiro, e culparam a pirataria por isso. É apenas parte da verdade.

A crise do mercado fonográfico tem a ver com o preço absurdo que um CD atingiu nas lojas. Um lançamento hoje custa em média R$ 32. É piada. em vez de abaixar os preços, as gravadoras resolveram que querem recuperar o prejuízo no preço unitário. Diante disso, como condcenar a pirataria?

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