Por que filmes ruins têm finais previsíveis?
Uma empresa de engenharia que jamais construiu uma casinha de bonecas foi escolhida pelo governo do Ceará para reformar o Castelão, o estádio de Fortaleza para a copa de 2014. A empresa Marquise apresentou laudos fajutos de um escritório falido para se “habilitar” a reconstruir um estádio.
A Marquise pertence a pessoas muito chegadas a funcionários de altíssimo escalão do governo Cid Gomes. A escolha desta empresa já havia sido antecipada há mais de um mês por pelo menos três veículos de comunicação.
Por que será que não me espanta esse caso de “tráfico de influência”, para não dizer de corrupção? Essa será a tônica nos negócios da Copa.
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Por que será que era previsível a “descoberta” de tráfico de influência e incompetência monumentais nos Correios?
Por que será que a queda drástica na qualidade dos serviços dessa que já foi uma das maiores empresas públicas do Brasil está sendo atribuída ao loteamento político de suas diretorias para apaniguados do PMDB e PTB, partidos conhecidos como fisiológicos e tolerantes com a corrupção?
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Trem-bala inútil e totalmente desncessário, que deverá custar R$ 33 bilhões, dinheiro suficiente para restaurar e ampliar toda a malha ferroviária do Brasil, ou então ampliar ou implantar metrôs em várias regiões metropolitanas do Brasil.
Alguém tem dúvidas a respeito da ocorrência de negociatas e corrupção pura e simples nesta “obra”? A quem interessa a “rapidez” na decisão de realizar essa obra estapafúrdia?
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Em que pé está o tão alardeado projeto de reestruturação viária de São Bernardo, coordenado por Eurico Leite, que foi secretário do governo William Dib (então no PPS)?
Espaço coordenado pelo jornalista paulistano Marcelo Moreira para trocas de idéias, de preferência estapafúrdias, e preferencialmente sobre música, esportes, política e economia, com muita pretensão e indignação.
sexta-feira, agosto 20, 2010
quarta-feira, agosto 18, 2010
Comentários esparsos
Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, foi muito mal no debate da TV Bandeirantes, mas melhorou demais nas entrevistas individuais que deu em seguida, especialmente no Jornal Nacional. Mostrou-se firme, determinada e enfrentou a má postura dos apresentadores.
José Serra, do PSDB, também foi bem no Jornal Nacional, mas ainda não cativa o eleitorado indeciso. É muito professoral e pedante. Não está sendo páreo para Dilma nas entrevistas neste momento.
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Aloízio Mercadante, candidato do PT ao governo do Estado, precisará de muito mais conteúdo do que as batidas críticas ao preço dos pedágios. Não que ele não tenha conteúdo, o problema é que ele está muito atrás de Geraldo Alckmin, do PSDB, nas pesquisas de intenção de voto. Terá de se reinventar para almejar alguma coisa nestas eleições.
Ele é de longe o melhor candidato do pleito. Entretanto, ele luta contra dois problemas complicados: o desconhecimento de sua candidatura por parte do eleitorado e certa rejeição entre os eleitores mais escolarizados e informados por conta de episódios no Congresso em que acabou voltando atrás mesmo tendo suas posições pisoteadas pelo Palácio do Planalto e pelo partido.
Suas chances devem melhorar um pouco com o começo da propaganda política na televisão, mas talvez não seja suficiente para eliminar a enorme distância que o separa de Alckmin. Perde o povo de São Paulo, infelizmente.
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O desempenho de Mercadante no debate da TV Bandeirantes, aliás, foi bom, mas o candidato precisa ser mais contundente, especialmente em um evento onde Geraldo Alckmin foi o alvo e ficou isolado tentando se defender das patadas (totalmente merecidas).
O petista insistiu bastante nas mesmas teclas e ficou repetitivo. O apoio que recebeu em alguns momentos de Celso Russomano e Paulo Skaf agravou essa questão, ajudando a tornar o debate quase insuportável. Deu dó de Alckmin…
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Quem será o próximo técnico da seleção brasileira? Mano Menezes não resiste até o começo de 2011. Corre o risco de ficar marcado como o técnico que comandou a pior seleção de todos os tempos.
O jogo contra os Estados Unidos não deve ser levado em consideração pela fragilidade extrema do adversário, escolhido a dedo pela CBF e pela emrpesa que organiza os amistosos da seleção.
Uma equipe nacional que joga em casa tendo a torcida majoritariamente contra não pode ser levada a sério. Lembra a Portuguesa e o São Caetano quando jogam em casa contra times grandes de São Paulo e outros como Flamengo, Vasco, Atlético-MG, Bahia, Sport e mais alguns…
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Alguns leitores me provocam por conta das minhas críticas aos excessivos elogios ao mediano tiome do Santos, com seus moleques impertinentes e folgados, que ainda precisam jogar muito, mas muito para merecerem rótulos como “bom jogador”.
As duas partidas das finais da Copa do Brasil só reforçaram o que acho da atual equipe litorânea: é aquele cachorro que é valente e late grosso quando está em seu quintal, protegido pelas paredes e por grades; fora de casa não passa de um pequinês mansinho que aceita a pressão do adversário. Foi assim em Salvador e foi assim na segunda partida decisiva do Paulistão, no Pacaembu.
Mas o chato mesmo é o comportamento de torcedor de time pequeno que os santistas adotam, quando afirmam de cinco em cinco minutos que o time é bom, é o melhor e outras bobagens.
Isso acontece provavelmente porque sabem que o Santos na verdade nunca passou de uma Ponte Preta que teve Pelé e seus 12 anos de glória. Ou será que o time da praia não passa de um Bragantinão?
Dilma Rousseff, candidata do PT à Presidência, foi muito mal no debate da TV Bandeirantes, mas melhorou demais nas entrevistas individuais que deu em seguida, especialmente no Jornal Nacional. Mostrou-se firme, determinada e enfrentou a má postura dos apresentadores.
José Serra, do PSDB, também foi bem no Jornal Nacional, mas ainda não cativa o eleitorado indeciso. É muito professoral e pedante. Não está sendo páreo para Dilma nas entrevistas neste momento.
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Aloízio Mercadante, candidato do PT ao governo do Estado, precisará de muito mais conteúdo do que as batidas críticas ao preço dos pedágios. Não que ele não tenha conteúdo, o problema é que ele está muito atrás de Geraldo Alckmin, do PSDB, nas pesquisas de intenção de voto. Terá de se reinventar para almejar alguma coisa nestas eleições.
Ele é de longe o melhor candidato do pleito. Entretanto, ele luta contra dois problemas complicados: o desconhecimento de sua candidatura por parte do eleitorado e certa rejeição entre os eleitores mais escolarizados e informados por conta de episódios no Congresso em que acabou voltando atrás mesmo tendo suas posições pisoteadas pelo Palácio do Planalto e pelo partido.
Suas chances devem melhorar um pouco com o começo da propaganda política na televisão, mas talvez não seja suficiente para eliminar a enorme distância que o separa de Alckmin. Perde o povo de São Paulo, infelizmente.
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O desempenho de Mercadante no debate da TV Bandeirantes, aliás, foi bom, mas o candidato precisa ser mais contundente, especialmente em um evento onde Geraldo Alckmin foi o alvo e ficou isolado tentando se defender das patadas (totalmente merecidas).
O petista insistiu bastante nas mesmas teclas e ficou repetitivo. O apoio que recebeu em alguns momentos de Celso Russomano e Paulo Skaf agravou essa questão, ajudando a tornar o debate quase insuportável. Deu dó de Alckmin…
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Quem será o próximo técnico da seleção brasileira? Mano Menezes não resiste até o começo de 2011. Corre o risco de ficar marcado como o técnico que comandou a pior seleção de todos os tempos.
O jogo contra os Estados Unidos não deve ser levado em consideração pela fragilidade extrema do adversário, escolhido a dedo pela CBF e pela emrpesa que organiza os amistosos da seleção.
Uma equipe nacional que joga em casa tendo a torcida majoritariamente contra não pode ser levada a sério. Lembra a Portuguesa e o São Caetano quando jogam em casa contra times grandes de São Paulo e outros como Flamengo, Vasco, Atlético-MG, Bahia, Sport e mais alguns…
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Alguns leitores me provocam por conta das minhas críticas aos excessivos elogios ao mediano tiome do Santos, com seus moleques impertinentes e folgados, que ainda precisam jogar muito, mas muito para merecerem rótulos como “bom jogador”.
As duas partidas das finais da Copa do Brasil só reforçaram o que acho da atual equipe litorânea: é aquele cachorro que é valente e late grosso quando está em seu quintal, protegido pelas paredes e por grades; fora de casa não passa de um pequinês mansinho que aceita a pressão do adversário. Foi assim em Salvador e foi assim na segunda partida decisiva do Paulistão, no Pacaembu.
Mas o chato mesmo é o comportamento de torcedor de time pequeno que os santistas adotam, quando afirmam de cinco em cinco minutos que o time é bom, é o melhor e outras bobagens.
Isso acontece provavelmente porque sabem que o Santos na verdade nunca passou de uma Ponte Preta que teve Pelé e seus 12 anos de glória. Ou será que o time da praia não passa de um Bragantinão?
A política do bocejo
O primeiro debate entre os presidenciáveis na TV foi vítima de uma grande infelicidade - ou seria falta de atenção/inteligência? Ocorreu simultaneamente ao jogo entre São Paulo e Internacional pela Copa Libertadores, em jogo que valia vaga para a final.
Para azar dos organizadores e dos presidenciáveis, o jogo foi excelente em todos os quesitos, como deve ser uma semifinal de torneio continental.
Nâo bastasse isso, o debate provocou sono. Nenhum dos quatro candidatos presentes se mostrou digno de dirigir o país. Sobrou retórica vazia, faltaram argumentos e propostas sérias. Uma palestra de física quântica para crianças com certeza seria muito mais interessante.
José Serra (PSDB) se mostrou perdido e sem foco, buscando o ataque sem sucesso. Dilma Rousseff (PT) ficou na defesa o tempo todo. Não comprometeu, mas se mostrou muito fraca na TV e extremamente dependente de um roteiro pré-estabelecido. Em algumas passagens demonstrou ter problemas para encontrar conteúdo em suas respostas.
Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) eram apenas figurantes, sendo que este não foi levado a sério por ninguém - provavelmente nem por ele mesmo.
Era visível que os dois principais candidatos estavam mais contidos e que houve nervosismo no começo do debate. A tendência é que haja uma melhora nos próximos debates, ainda que tenhamos de aguentar algumas piadinhas e a total irrelevância de Sampaio.
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Plínio de Arruda Sampaio é uma excrescência em pssoa, uma piada em si mesmo. Não teve a menor vergonha ao pregar o crime durante o debate - a invasão de terras e a supressão de propriedade privada. Ainda prega a luta de classes, nada mais absurdo e fora de moda.
A plataforma política retrógrada de seu partideco é o que há de mais estapafúrdio no espectro político brasileiro. Está pelo menos 130 anos atrasada.
Mas o pior mesmo é defender o crime, ao dizer que vai incentivar as invasões de terra. Não bastasse, ainda prega o calote na dívida pública e na dívida interna. Prega a irresponsabilidade. Como ele e seu partido são irrelevantes em todos os sentidos, apenas faz rir.
Já Marina Silva pelo menos tem vergonha e bom senso e foge dessa tralha ideológica execrável e embolorada. Como candidata, ela representa o retrocesso em todas as áreas, entre outras coisas porque é ambientalista e evangélica, mas ao menos demonstra tino político ao defender a democracia e o diálogo.
O primeiro debate entre os presidenciáveis na TV foi vítima de uma grande infelicidade - ou seria falta de atenção/inteligência? Ocorreu simultaneamente ao jogo entre São Paulo e Internacional pela Copa Libertadores, em jogo que valia vaga para a final.
Para azar dos organizadores e dos presidenciáveis, o jogo foi excelente em todos os quesitos, como deve ser uma semifinal de torneio continental.
Nâo bastasse isso, o debate provocou sono. Nenhum dos quatro candidatos presentes se mostrou digno de dirigir o país. Sobrou retórica vazia, faltaram argumentos e propostas sérias. Uma palestra de física quântica para crianças com certeza seria muito mais interessante.
José Serra (PSDB) se mostrou perdido e sem foco, buscando o ataque sem sucesso. Dilma Rousseff (PT) ficou na defesa o tempo todo. Não comprometeu, mas se mostrou muito fraca na TV e extremamente dependente de um roteiro pré-estabelecido. Em algumas passagens demonstrou ter problemas para encontrar conteúdo em suas respostas.
Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) eram apenas figurantes, sendo que este não foi levado a sério por ninguém - provavelmente nem por ele mesmo.
Era visível que os dois principais candidatos estavam mais contidos e que houve nervosismo no começo do debate. A tendência é que haja uma melhora nos próximos debates, ainda que tenhamos de aguentar algumas piadinhas e a total irrelevância de Sampaio.
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Plínio de Arruda Sampaio é uma excrescência em pssoa, uma piada em si mesmo. Não teve a menor vergonha ao pregar o crime durante o debate - a invasão de terras e a supressão de propriedade privada. Ainda prega a luta de classes, nada mais absurdo e fora de moda.
A plataforma política retrógrada de seu partideco é o que há de mais estapafúrdio no espectro político brasileiro. Está pelo menos 130 anos atrasada.
Mas o pior mesmo é defender o crime, ao dizer que vai incentivar as invasões de terra. Não bastasse, ainda prega o calote na dívida pública e na dívida interna. Prega a irresponsabilidade. Como ele e seu partido são irrelevantes em todos os sentidos, apenas faz rir.
Já Marina Silva pelo menos tem vergonha e bom senso e foge dessa tralha ideológica execrável e embolorada. Como candidata, ela representa o retrocesso em todas as áreas, entre outras coisas porque é ambientalista e evangélica, mas ao menos demonstra tino político ao defender a democracia e o diálogo.